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ONU reconhece 10 iniciativas pioneiras que estão restaurando o mundo natural

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  • Ríos y lagos

Montreal, 13 de dezembro de 2022 – As Nações Unidas reconheceram 10 esforços inovadores de todo o mundo, por seus papéis na restauração do mundo natural.

As iniciativas vencedoras foram reveladas na Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP15), em Montreal, e em um evento de gala virtual especial, com os atores Jason Momoa e Edward Norton, a dr.a Jane Goodall, o alpinista extremo Nirmal Purja, a cantora Ellie Goulding, a banda britânica Bastille, a celebridade chinesa Li Bingbing, o diretor executivo do PNUMA Inger Andersen, a vice-diretora geral da FAO Maria Helena Semedo, o economista britânico Sir Partha Dasgupta, entre outros. O evento foi organizado pela cineasta indiana da National Geographic, Malaika Vaz.

As iniciativas foram declaradas Carros-chefe na Restauração Mundial e são elegíveis para receber apoio, financiamento ou aconselhamento técnico da ONU. Elas foram selecionadas sob a bandeira da Década das Nações Unidas sobre Restauração de Ecossistemas, um movimento global coordenado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O movimento foi projetado para prevenir e reverter a degradação dos espaços naturais em todo o planeta.

Os 10 carros-chefe, juntos, visam restaurar mais de 68 milhões de hectares − uma área maior que Mianmar, França ou Somália − e criar quase 15 milhões de empregos.

Ao revelar os Carros-Chefe da Restauração Mundial, a Década da ONU procura honrar os melhores exemplos de restauração de ecossistemas em larga escala e de longo prazo, incorporando os 10 Princípios de Restauração da Década das Nações Unidas sobre a Restauração de Ecossistemas.

A Década da ONU reconhece o tempo necessário para que os esforços de restauração forneçam resultados. Até 2030, serão lançadas chamadas regulares para os Carros-Chefe da Restauração Mundial. Na expectativa de aumentar o financiamento para o Fundo Fiduciário Multi-Parceiros da Década da ONU (MPTF), envios adicionais estão sendo considerados, incluindo campanhas de restauração no Paquistão, Peru, e uma iniciativa focada na Somália e em outros países afetados pela seca.

O diretor Executivo do PNUMA, Inger Andersen, comenta: “ Transformar nosso relacionamento com a natureza é a chave para reverter a tripla crise planetária de mudanças climáticas, perda de natureza e biodiversidade, poluição e resíduos. Esses 10 primeiros Carros-Chefe de Restauração Mundial mostram que, com vontade política, ciência e colaboração através das fronteiras, podemos alcançar os objetivos da Década das Nações Unidas para a Restauração de Ecossistemas e criar um futuro mais sustentável, não apenas para o planeta, mas também para aqueles que o chamam de lar. ”

Qu Dongyu, diretor geral da FAO, disse: “ aFAO, com o PNUMA, como co-líder da Década das Nações Unidas sobre Restauração de Ecossistemas, tem o prazer de premiar as 10 iniciativas visionárias e promissoras mais ambiciosas, de restauração de ecossistemas como os Carros-Chefe de Restauração Mundial de 2022. Inspirados por esses Carros-Chefe, podemos aprender a restaurar nossos ecossistemas para melhor produção, melhor nutrição, um ambiente melhor e uma vida melhor para todos, não deixando ninguém para trás. ”

Os primeiros Carros-Chefe da Restauração Mundial são:

O Pacto Trinacional da Mata Atlântica

A Floresta Atlântica já cobriu uma faixa do Brasil, Paraguai e Argentina. Porém, foi reduzida a fragmentos por séculos de exploração madeireira, expansão agrícola e construção de cidades.

Centenas de organizações estão ativas no esforço de décadas para proteger e restaurar a floresta nos três países. Suas iniciativas estão criando corredores ecológicos para espécies ameaçadas, como a onça-pintada e o mico-leão-dourado, garantindo o abastecimento de água para as pessoas e a natureza, combatendo e construindo resiliência às mudanças climáticas, e criando milhares de empregos.

Cerca de 700 mil hectares já foram restaurados, com a meta de 1 milhão de hectares, em 2030, e 15 milhões de hectares em 2050.

A Restauração Marinha de Abu Dhabi

Proteger a segunda maior população de dugongos do mundo é um objetivo do esforço, nos Emirados Árabes Unidos, para restaurar leitos de ervas marinhas – o alimento preferido do dugongo, que é vegetariano – recifes de coral e manguezais ao longo a costa do Golfo.

O projeto no Emirado de Abu Dhabi irá melhorar as condições para muitas outras plantas e animais, incluindo 4 espécies de tartarugas e 3 tipos de golfinhos. As comunidades locais se beneficiarão do ressurgimento de algumas das 500 espécies de peixes, além de maiores oportunidades de ecoturismo.

Abu Dhabi quer garantir que seus ecossistemas costeiros sejam resilientes diante do aquecimento global e do rápido desenvolvimento costeiro, que já é um dos mares mais quentes do mundo. Cerca de 7.500 hectares de áreas costeiras já foram restauradas, com outros 4.500 hectares em restauração para 2030.

A Grande Muralha Verde para Restauração e Paz

A Grande Muralha Verde é uma iniciativa ambiciosa para restaurar savanas, pradarias e terras agrícolas em toda a África, ajudando famílias e biodiversidade na adaptação às mudanças climáticas e no combate à desertificação de comunidades já vulneráveis e ameaçadas.

Lançado pela União Africana em 2007, esse Carro-chefe procura transformar a vida de milhões de pessoas na região do Sahel através da criação de um cinturão de paisagens verdes e produtivas em 11 países.

Os objetivos da Grande Muralha Verde para 2030 são de restaurar 100 milhões de hectares, sequestrar 250 milhões de toneladas de carbono e criar 10 milhões de empregos.

Enquanto a Grande Muralha Verde tem como alvo as terras degradadas que se estendem por todo o continente, o Carro-Chefe da Década da ONU tem um foco particular em Burkina Faso e Níger.

A Iniciativa Montanha Multi-Países

As regiões montanhosas enfrentam desafios únicos. As mudanças climáticas estão derretendo geleiras, corroendo solos e trazendo espécies para a superfície – frequentemente rumo à extinção. A água, que desce das montanhas para as planícies abaixo, alimentando fazendas e cidades, está se tornando não confiável.

A iniciativa – com sede na Sérvia, Quirguistão, Uganda e Ruanda – mostra como os projetos em três regiões distintas estão usando a restauração para tornar os ecossistemas montanhosos mais resilientes, e assim, sustentar sua vida selvagem única, proporcionando benefícios vitais às pessoas.

Uganda e Ruanda abrigam uma das únicas duas populações restantes do gorila da montanha, que está em extinção. Graças à proteção de seu habitat, o número de gorilas dobrou nos últimos 30 anos. No Quirguistão, os pastores estão gerenciando as pastagens de maneira mais sustentável para fornecer melhores alimentos para o gado e o íbex asiático. Os leopardos da neve estão voltando lentamente. Na Sérvia, as autoridades estão expandindo a cobertura de árvores e revitalizando pastagens em duas áreas protegidas. Os ursos pardos retornaram às florestas, onde a restauração também está ajudando os ecossistemas a se recuperarem dos incêndios florestais.

A Unidade de restauração de pequenos Estados insulares em desenvolvimento

Focado em 3 pequenos estados insulares em desenvolvimento – Vanuatu, Santa Lúcia e Comores –, esse Carro-Chefe está ampliando a restauração do cume até o recife de corais de ecossistemas únicos, explorando o crescimento econômico azul para assim dar assistência às comunidades insulares na recuperação dos efeitos da pandemia do COVID-19.

As metas incluem a redução nas pressões sobre os recifes de coral, vulneráveis a danos causados por tempestades, para que o número de peixes possa se elevar novamente. Os leitos de ervas marinhas, manguezais e florestas são ecossistemas que também estão sendo restaurados.

Além de criar uma ‘’caixa de ferramentas” de soluções para o desenvolvimento sustentável das ilhas, esse Carro-Chefe visa amplificar a voz das nações insulares que enfrentam o aumento do nível do mar e tempestades mais intensas como resultado das mudanças climáticas.

A Iniciativa de Conservação Altyn Dala

Como muitas pastagens ao redor do mundo, as vastas estepes da Ásia Central estão em declínio devido a fatores como pastagem excessiva, conversão em terras aráveis e clima instável.

No Cazaquistão, a Iniciativa de Conservação Altyn Dala trabalha desde 2005 para restaurar os ecossistemas de estepe, semi-deserto e deserto dentro da faixa histórica do Saiga, um antílope antes abundante, agora criticamente ameaçado pela caça e pela perda de habitat.

De fato, a população de Saiga caiu para 50 mil em 2006, mas se recuperou para 1,3 milhão em 2022. Além de revitalizar e proteger as estepes, a iniciativa ajudou a conservar as áreas úmidas que são uma parada vital para cerca de 10 milhões de aves migratórias. Entre as principais espécies de aves estão o sociável abibe, o ganso de peito vermelho, o pato de cabeça branca e o grou siberiano.

O Corredor seco da América Central

Expostos a ondas de calor e chuvas imprevisíveis, os ecossistemas e os povos do Corredor Seco da América Central são particularmente vulneráveis às mudanças climáticas. Em 2019, após 5 anos de seca, 1,2 milhão de pessoas da região se encontraram em situação de carência alimentar.

A adoção de métodos agrícolas tradicionais na construção de produtividade das paisagens, incluindo sua biodiversidade, está no centro desse Carro-Chefe de Restauração, cobrindo seis países: Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Panamá. Um exemplo são os sistemas agroflorestais que integram a cobertura de árvores com culturas como café, cacau e cardamomo, que aumentam a fertilidade do solo e a disponibilidade de água, mantendo grande parte da biodiversidade da floresta tropical original.

Até 2030, o objetivo é ter 100 mil hectares restaurados e criar 5 mil empregos permanentes.

Building with Nature, na Indonésia

Demak é uma comunidade costeira de baixa altitude na principal ilha de Java, na Indonésia. É atormentada pela erosão, por inundações e por perdas de terra causadas pela remoção de manguezais para criação de lagoas de aquicultura, subsidência e infraestrutura de terras.

Em vez de replantar manguezais, esse Carro-Chefe inovador de Restauração Mundial construiu estruturas semelhantes a cercas com materiais naturais ao longo da costa para acalmar ondas e conter sedimentos, criando condições para que os manguezais se recuperem naturalmente. O comprimento total das estruturas permeáveis construídas é de 3,4 km. Cerca de 199 hectares de manguezais foram restaurados.

Em troca por permitir a regeneração de manguezais, a equipe da Building with Nature organizou Escolas Costeiras de Campo para os agricultores conduzirem técnicas sustentáveis de aquicultura. Essas técnicas podem coexistir com manguezais e aumentar a produção de camarões.

A iniciativa Shan-Shui, na China

Uma iniciativa ambiciosa que combina 75 projetos em larga escala para restaurar ecossistemas de montanhas a estuários costeiros no país mais populoso do mundo.

Lançada em 2016, a iniciativa resulta de uma abordagem de restauração sistemática. Os projetos se enquadram nos planos espaciais nacionais e são realizados em escala de paisagem ou de bacia hidrográfica em áreas agrícolas e urbanas, bem como em ecossistemas naturais, e ainda, buscam impulsionar várias indústrias locais. Todos contêm metas para a biodiversidade.

Exemplos incluem o Projeto de Cabeceiras do Rio Oujiang, na província de Zhejiang, que integra o conhecimento científico aos métodos tradicionais de agricultura, como terraços de declives e combinação de culturas com criação de peixes e patos, tornando o uso da terra mais sustentável.

Cerca de 2 milhões de hectares foram restaurados até agora. A meta para 2030 é de 10 milhões de hectares.

A Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas dura até 2030, que também é o prazo para alcançar os Objetivo de Desenvolvimento Sustentável. Sem interromper e reverter a degradação dos ecossistemas terrestres e aquáticos, 1 milhão de espécies estão em risco de extinção. Os cientistas dizem que restaurar apenas 15% dos ecossistemas em áreas prioritárias e, assim, melhorar os habitats, pode reduzir as extinções em 60%. A Década da ONU aborda todas as 3 Convenções do Rio e incentiva seus parceiros na integração de previsões climáticas e de um futuro climático diferente em seus esforços de restauração.

Nunca houve uma necessidade tão urgente de revitalizar ecossistemas danificados como há neste momento. Os ecossistemas sustentam toda a vida na Terra. Quanto mais saudáveis nossos ecossistemas, mais saudável o planeta e seu povo. A restauração do ecossistema só terá sucesso se todos se juntarem ao movimento #GenerationRestoration para prevenir, interromper e reverter a degradação dos ecossistemas em todo o mundo.

NOTA AO EDITOR

Organizações parceiras para cada Carro-Chefe

Pacto Trinacional da Mata Atlântica:

Esse Carro-Chefe de Restauração Mundial é coordenado pelo Pacto para a Restauração da Mata Atlântica e pela Rede Trinacional para a Restauração da Mata Atlântica. Recebe apoio de mais de 300 parceiros, incluindo a Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica, a União Internacional para Conservação da Natureza, a The Nature Conservancy Brasil, o Instituto de Recursos Mundiais Brasil, a WWF Brasil e outras organizações internacionais e locais.

Restauração de ecossistemas costeiros e marinhos de Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos:

Essa Iniciativa de Referência de Restauração Mundial é coordenado pela Agência Ambiental – Abu Dhabi.

A Grande Muralha Verde para Restauração e Paz:

Esse Carro-chefe de Restauração Mundial é coordenado pela Agência Pan-Africana da Grande Muralha Verde, a Iniciativa da Grande Muralha Verde para o Saara e o Sahel Burkina Faso, a Agência Nacional da Grande Muralha Verde da Nigéria, Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, O Acelerador da Grande Muralha Verde – A Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, o Centro Internacional de Pesquisa Florestal, o Fórum Global de Paisagens e o Programa Mundial de Alimentos.

Namami Gange:

Esse Carro-chefe de Restauração Mundial é coordenado pelo governo da Índia e pelo Programa Namami Gange, com o apoio do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, Banco Mundial, Instituto de Recursos Mundiais e Agência Alemã de Cooperação Internacional.

A iniciativa de Referência de Restauração Mundial de vários países na restauração de ecossistemas em regiões montanhosas:

Esse Carro-Chefe de Restauração Mundial é coordenado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, pela Convenção dos Cárpatos e pela The Mountain Partnership da FAO.

Flagship de restauração de ecossistemas SIDS (Pequenos Estados insulares em desenvolvimento):

Essa Iniciativa de Restauração Mundial é coordenado pelo governo de Comores, pelo governo de Santa Lúcia, pelo governo de Vanuatu, pelos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

A iniciativa de conservação Altyn Dala:

Esse Carro-chefe de Restauração Mundial é coordenado pela Associação Cazaque para a Conservação da Biodiversidade, Ministério de Ecologia, Geologia e Recursos Naturais da República do Cazaquistão, Fauna e Flora Internacional, Sociedade Zoológica de Frankfurt, Sociedade Real para a Proteção de Aves e a Iniciativa de Conservação de Cambridge.

A restauração Agroflorestal do corredor seco da América Central:

Esse Carro-Chefe de Restauração Mundial é coordenado pela Comissão Centro-Americana de Meio Ambiente e Desenvolvimento, pelo Conselho Agrícola da América Central, pelo Sistema de Integração Centro-Americana, pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, o Fundo Verde para o Clima, o Governo de El Salvador, o Centro de Pesquisa Florestal Internacional e a União Internacional para a Conservação da Natureza.

Building with Nature in Indonesia – Restaurando uma costa erodida e a ação inspiradora em escala:

Esse Carro-chefe de Restauração Mundial é coordenado pelo Ministério Indonésio de Assuntos Marinhos e Pescas, Ministério Indonésio de Obras Públicas e Habitação, Wetlands International e Ecoshape, com o apoio de Witteveen + Bos, Deltares, TU Delft, Universidade e Centro de Pesquisa Wageningen, UNESCO-IHE, Blue Forests, Kota Kita, Von Lieberman, Universidade Diponegoro, NIOZ, NWO-OTP e comunidades locais. A iniciativa é apoiada financeiramente por: Fundo Holandês de Água Sustentável, em nome do Ministério das Relações Exteriores da Holanda, Ministério Federal Alemão do Meio Ambiente, da Conservação da Natureza e Segurança Nuclear (BMU) como parte da Iniciativa Internacional do Clima ( IKI ) e da Loteria de Caridade Holandesa.

Shan-Shui Initiative na China:

Esse Carro-chefe de Restauração Mundial é coordenado pelo Ministério de Recursos Naturais e Ministério das Finanças, a República Popular da China, com apoio substancial de departamentos relacionados e governos locais.

Notas aos Editores

O que é uma Iniciativa de Referência da Restauração Mundial (World Restoration Flagships)?

Os países já prometeram restaurar 1 bilhão de hectares – uma área maior que a China – como parte de seus compromissos com o Acordo Climático de Paris, as Metas de Aichi para a Biodiversidade, os objetivos de Neutralidade da Degradação da Terra e o Desafio de Bonn. No entanto, pouco se sabe sobre o avanço ou a qualidade dessa restauração. O progresso de todos os 10 Carros-Chefe de Restauração Mundial será monitorado de forma transparente por meio da Estrutura para Monitoramento da Restauração de Ecossistemas, a plataforma da Década das Nações Unidas para acompanhar os esforços globais de restauração.

Com a Iniciativa de Referência da Restauração Mundial, a Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas está honrando os melhores exemplos de restauração de ecossistemas em larga escala e de longo prazo em qualquer país ou região, incorporando os 10 Princípios de Restauração da Década da ONU.

Sobre a década da ONU sobre restauração de ecossistemas

A Assembléia Geral das Nações Unidas declarou os anos de 2021 a 2030 a Década das Nações Unidas para Restauração de Ecossistemas. Liderada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – e com o apoio de parceiros – foi projetada para impedir, interromper e reverter a perda e degradação de ecossistemas em todo o mundo. Visa revitalizar bilhões de hectares, cobrindo ecossistemas terrestres e aquáticos. Uma chamada global à ação, a Década da ONU reúne apoio político, pesquisa científica e força financeira para ampliar massivamente a restauração.

Sobre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente ( PNUMA )

O PNUMA é a principal voz global do meio ambiente. Ele fornece liderança e incentiva a parceria no cuidado ao meio ambiente, inspirando, informando e permitindo que nações e povos melhorem sua qualidade de vida sem comprometer a das gerações futuras.

Para mais informações, entre em contato com:

Moses Osani, coordenador de comunicação, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente