Pesquisa sobre árvore essencial na cerâmica indígena Kadiwéu é destaque no Funbio

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O pau santo, árvore essencial na produção da cerâmica do Povo Kadiwéu, é objeto de estudo para que a espécie possa ser cultivada em viveiros dentro do próprio Território Indígena da etnia, situado no município de Porto Murtinho (MS). A pesquisa em torno da espécie foi destaque em matéria publicada no site do Funbio – Fundo Brasileiro para Biodiversidade. O conteúdo na íntegra pode ser acessado aqui.

Expedição no TI Kadiwéu, em Porto Murtinho (MS). Imagem – Alicce Rodrigues

O estudo é fruto de uma parceria entre os indígenas Kadiwéu, o Laboratório Ecologia da Intervenção (LEI) – da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, a Wetlands International Brasil e a Mupan – Mulheres em Ação no Pantanal.

A matéria do Funbio conta um pouco sobre como foram as duas expedições realizadas, no segundo semestre de 2022, em busca da árvore e suas sementes. O objetivo da pesquisa é desvendar os mistérios em torno da reprodução dessa espécie de forma que ela possa ser cultivada nos dois viveiros construídos no Território Indígena (TI) Kadiwéu.

Galho de pau-santo. Rebrota é testada no viveiro da aldeia Barro Preto. Imagem – Alicce Rodrigues.

Atuação da Wetlands International e da Mupan

Por meio do Programa Corredor Azul (PCA), financiado pela DOB Ecology, a Wetlands International Brasil e a Mupan – Mulheres em Ação no Pantanal – atuam no TI Kadiwéu. Um trabalho iniciado, em 2018, a convite das próprias lideranças indígenas.

Parceria essa que tem rendido inúmeros resultados, tais como: construção e melhoria de viveiros, implantação de horta em aldeia, capacitações para aprimoramento dos trabalhos da ABINK – Associação dos Brigadistas Indígenas da Nação Kadiwéu, etc.